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domingo, 18 de dezembro de 2011

Em dia de festa, Brasil vence e conquista recorde no Mundial


O handebol feminino brasileiro conseguiu hoje (18) seu melhor resultado na história dos Mundiais. A equipe comandada pelo dinamarquês Morten Soubak goleou a Rússia por 36 a 20 (18 a 11 no primeiro tempo) no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, e encerrou a competição em quinto lugar. Antes, o melhor desempenho verde e amarelo havia sido em 2005, na Rússia, quando ficou em sétimo.

A marca histórica coroa os 33 anos da goleira Chana, completados hoje. "Se todas as competições fossem disputadas no Brasil, ganharíamos uma logo", brincou a atleta. "O mais importante é que colocamos a torcida do nosso lado. Tenho certeza de que ela vai nos acompanhar onde estivermos. O Mundial foi superpositivo. Jogamos mal apenas um jogo e isso não pode apagar o que fizemos nos outros sete, que foram muito bons", completou a aniversariante, referindo-se à derrota para a Espanha nas quartas de final, quarta-feira (14), por 27 a 26.

Eleita a melhor jogadora da partida, Chana está feliz com o seu desempenho no Mundial e quer prolongar a carreira. Ela anunicou que, em 2012, deve retornar ao Brasil. "Está cada vez mais difícil parar de jogar, porque eu me sinto cada vez melhor. Voltar ao Brasil é tudo o que eu quero. Fico na Europa até maio. Depois das Olimpíadas, estou 90% fechada com a Metodista/São Bernardo", afirmou.

Barbara Arenhart, companheira de posição de Chana, é só elogios à veterana. "Ela é fundamental para a Seleção e coloca todos para cima quando a gente precisa. Por isso, mereceu o prêmio que ganhou hoje. Tenho com ela uma relação dentro de quadra que nunca tive com outra goleira. Parece até que nascemos grudadas. Nossa união é transparente."

O jogo - Em quadra, o duelo foi de opostos. Enquanto o Brasil entrou ligado, disposto a obter a melhor posição em Mundais, a Rússia parecia abatida por ter perdido a chance de tentar o tetracampeonato. Isso se refletiu no resultado desde os primeiros minutos. Mais rápidas no contra-ataque e atentas na defesa, as brasileiras logo abriram 3 a 0 no placar.

Quando a Rússia atacava, brilhava a estrela de Chana. A goleira estava inspiradíssima e fez, pelo menos, três grandes defesas no primeiro tempo. Com essa segurança atrás, as pontas Alexandra e Fernanda garantiram o poder ofensivo, e o Brasil chegou ao intervalo com sete gols à frente no placar.

No segundo tempo, o Brasil pisou ainda mais no acelerador e ampliou a vantagem. "Cumprimos o objetivo de superar nossa melhor colodcação em Mundiais e conseguimos fazer com que o handebol brasileiro ganhasse respeito na Europa. É tudo bom demais", comemorou a armadora Eduarda Amorim, a Duda. "No jogo de hoje, mesmo no limite físico e mental, conseguimos ter concentração. Agora, já estamos pensando em Londres. Pode ter certeza de que vamos atrás da medalha", completou a também armadora Deonise.

O técnico Morten Soubak mostrou satisfação com a campanha brasileira. "Jogamos um Mundial excepcional e conseguimos brigar de igual para igual com todos os outros times. Erramos naqueles 15 segundos contra a Espanha", lamentou. "Claro que sempre há o que melhorar, e o principal é equilibrar mais a defesa. Em um mesmo jogo, há períodos em que tomamos muitos gols e outros em que não tomamos nenhum", acrescentou o dinamarquês.

O treinador russo, Evgeny Trefilov, assumiu a responsabilidade pela derrota e achou o resultado justo. "Não adianta tentar achar justificativas", afirmou.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Brasil pega a Croácia de olho no quinto lugar, às 14h30, no Ibirapuera, em São Paulo


O Mundial Feminino de Handebol não acabou para o Brasil. Após ter sido superado pela Espanha no último minuto por 27 a 26 ontem (14), pelas quartas de final, a equipe vai, agora, em busca do quinto lugar, tentando superar sua melhor colocação na história do campeonato, a sétima posição conquistada na Rússia, em 2005. O primeiro desafio será vencer a Croácia amanhã (16), às 14h30, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

"Ontem foi dia de chorarmos por conta do resultado contra a Espanha, naturalmente. Mas, a partir de hoje, vamos nos concentrar na disputa do quinto lugar", comentou o técnico da Seleção Brasileira, o dinamaquês Morten Soubak. "Disputar um Mundial em casa é especial para todas as jogadoras. Para nós, a competição ainda não acabou. Vamos em busca deste quinto lugar, para batermos nossa melhor colocação", completou a pivô Dani Piedade.

Caso derrote a Croácia, o Brasil pega o vencedor de Rússia e Angola no domingo (18), às 9h, para decidir o quinto lugar. Russos e angolanos se enfrentam amanhã (16), às 11h45. No fim da tarde, às 17h15, o Ginásio do Ibirapuera recebe França x Dinamarca pela semifinal. O outro jogo valendo vaga na decisão será entre Noruega x Espanha, às 20h.

Programação - Ginásio do Ibirapuera

Amanhã (16):

Jogos pela disputa de 7º a 8º
11h45 - Rússia x Angola
14h30 - Croácia x Brasil

Semifinais
17h15 - França x Dinamarca
20h - Noruega x Espanha

Domingo (18):
9h - Definição de 5º e 6º
11h45 - Definição de 7º e 8º
14h30 - Disputa do bronze
17h15 - Final do Mundial

sábado, 10 de dezembro de 2011

Gol de goleira dá quinta vitória ao Brasil


A quinta vitória da Seleção Brasileira no Mundial Feminino de Handebol saiu das mãos da goleira Babi, a dez segundos do fim do jogo. Com um gol inesperado, em um arremesso de área para área, a jogadora garantiu o placar 34 a 33 para as donas da casa contra a Tunísia hoje (9), no Ibirapuera, sede do Grupo C, pela última rodada da primeira fase. O primeiro tempo terminou 20 a 16 para as africanas. Na segunda-feira (12), o Brasil enfrenta a Costa do Marfim às 20h, no mesmo local, pelas oitavas de final.

No dramático duelo desta noite, a bola balançou a rede das tunisianas, e o apito final liberou a festa para as brasileiras: abraço coletivo em Babi e muita comemoração. "O cansaço foi, visivelmente, nosso maior inimigo em quadra. Mas, pela campanha que fizemos no Mundial até aqui, merecíamos ganhar. Então, a sensação de ter decidido o resultado a nosso favor é indescritível", comemorou a camisa 12. "Sempre esperamos uma oportunidade de fazer gol, porque é diferente para nós. Quando vi a defesa aberta e a goleira delas fora, não tive dúvida em arremessar."

O jogo foi morno, com as duas equipes se revezando à frente no placar. No entanto, a Tunísia, melhor na defesa, conseguiu abrir vantagem em alguns momentos. Do outro lado, o Brasil pecava nas finalizações, mas conseguiu empatar aos 29 minutos (33 a 33). Foi, então, que a inspiração de Babi entrou em quadra. O gol decisivo deu sequência à boa atuação das goleiras da Seleção. Além de Babi, Chana teve ótima participação na primeira fase, especialmente na virada histórica contra a França.

Com o time já classificado em primeiro lugar, o técnico Morten Soubak deu oportunidade a atletas pouco utilizadas. Os destaques foram a armadora-direita Francine e a ponta-direita Jéssica, que receberam elogios. "A Fran, em minha opinião, deveria ter sido escolhida a melhor da partida. A Jéssica também foi muito bem. Ela é a mais nova do grupo e soube chamar a responsabilidade, fazendo gols em momentos cruciais", disse o treinador.

A central Ana Paula e a armadora-esquerda Silvia Helena também tiveram atuação destacada nesta noite. Amanhã (10), Morten Soubak começa a estudar a Costa do Marfim, adversária na briga por uma vaga nas quartas de final. "É um time muito forte fisicamente e que tem apresentado altos e baixos no torneio. Elas perderam por apenas três gols para a Suécia", comentou o técnico do Brasil.

Outrros jogos - Pelo Grupo A, a Islândia se juntou a Noruega, Angola e Montenegro nas oitavas de final. A equipe bateu a China por 23 a 16 em duelo que encerrou a primeira fase da chave, na Arena Santos. Alemanha e China disputarão a President's Cup, minitorneio que definirá as posições de 17º a 24º lugares.

"Não tivemos uma boa atuação. Mesmo assim, conseguimos a vitória e alcançamos o objetivo que era passar de fase", disse a islandesa Dagny Skuladottir, eleita a melhor em quadra.

No Grupo D, em São Bernardo do Campo, a Croácia venceu a Argentina de virada por 22 a 18 (9 a 11 no intervalo). Com o resultado, as europeias asseguraram o segundo lugar na chave e vão enfrentar a Romênia, terceira colocada do Grupo C, nas oitavas de final. Lanterna de seu grupo, a Argentina vai disputar a President's Cup ao lado do Uruguai.

A partida começou equilibrada, com predomínio argentino. Contudo, assim como no confronto de quinta (8), quando as argentinas perderam das uruguaias, a torcida brasileira fez a diferença para o adversário, no caso a Croácia, que virou a partida no segundo tempo. "Quando jogamos sem pressão, vamos bem, mas a torcida nos atrapalhou hoje", disse o técnico argentino, Miguel Interllige.

Em Barueri, sede do Grupo B, a seleção russa confirmou o primeiro lugar da chave ao bater o eliminado Cazaquistão por 34 a 19 (21 a 6 no primeiro tempo).


Jogos de hoje (9)

Grupo A

Angola 25 x 22 Alemanha
Noruega 28 x 27 Montenegro
China 16 x 23 Islândia


Grupo B

Espanha 39 x 9 Austrália
Holanda 26 x 38 Coreia do Sul
Rússia 34 x 19 Cazaquistão


Grupo C

Cuba 24 x 32 Japão
Romênia 20 x 39 França
Brasil 34 x 33 Tunísia


Grupo D

Costa do Marfim 31 x 24 Uruguai
Suécia 19 x 20 Dinamarca
Croácia 23 x 18 Argentina

Confrontos das oitavas de final

DOMINGO (11)

Santos

14h30 - Coreia do Sul x Angola
17h15 - Noruega x Holanda

Barueri

14h30 - Rússia x Islândia
17h15 - Montenegro x Espanha


SEGUNDA-FEIRA (12)

São Paulo

14h30 - Suécia x França
20h - Brasil x Costa do Marfim

São Bernardo

14h30 - Romênia x Croácia
17h15 - Dinamarca x Japão

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Croácia vence Suécia e embola Grupo D do Mundial


Em jogo muito equilibrado no Ginásio Adib Moyses Dib, em São Bernardo do Campo, a Croácia derrotou hoje (8) a Suécia por 27 a 26 (14 a 12 no intervalo) pelo Grupo D do Campeonato Mundial Feminino de Handebol. Com o resultado, as croatas empataram na liderança da chave com suecas e dinamarquesas, todas com seis pontos. A Dinamarca ainda jogará hoje contra Costa do Marfim.

A partida foi marcada pelo equilíbrio desde o início. Superior na marcação e nos contra-ataques, a Croácia conseguiu tomar a dianteira do placar no primeiro tempo e obteve a vitória parcial por 14 a 12. No segundo, apesar da pressão sueca, as croatas se mantiveram à frente no placar o tempo todo.

"Cometemos erros, mas jogamos com mais velocidade, por isso vencemos", afirmou o treinador da Croácia, Vladimir Canjuga. "Não tivemos sorte no início do segundo tempo, mas a Croácia jogou bem. Perdemos, mas tivemos boa criatividade na partida", analisou o técnico sueco Per Johansson.

No Ginásio do Ibirapuera, sede do Grupo D, Japão e Tunísia fizeram um jogo muito equilibrado e decidido nos segundos finais no primeiro duelo do dia. As duas equipes tiveram atuação fraca no sistema defensivo, permitindo que o ataque adversário se infiltrasse com facilidade.

O final foi dramático. O placar marcava 31 a 31 a quatro segundos do apito final, quando a japonesa Shio Fujii balançou a rede das tunisianas em um tiro de sete metros e garantiu a vitória. Abalado com a derrota, o treinador do time africano foi substituído na entrevista coletiva por seu assistente-técnico Lahiani Issam.

"Foi um jogo muito difícil para nós. Mesmo vencendo, precisamos continuar trabalhando e melhorando os fundamentos se quisermos garantir nossa classificação para as oitavas de final", comentou a japonesa Hiromi Tashiro. As orientais, que chegaram a três pontos e estão em quarto lugar no grupo, pegam Cuba na última rodada da primeira fase, amanhã (9), às 15h. A Tunísia, que enfrenta o Brasil às 19h45, ficou em situação delicada, com apenas dois pontos.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Brasil arranca virada histórica da França no Mundial


Com dois tempos completamente diferentes, a Seleção Brasileira conquistou virada histórica contra a França hoje (5) no Mundial Feminino de Handebol, no Ibirapuera, e provou que pode, sim, brigar pelo título com as melhores do mundo. Depois de terminar o primeiro tempo sete pontos atrás (17 a 10), as anfitriãs, empurradas pela torcida, venceram por 26 a 22. Chana, goleira do Brasil, foi o destaque do duelo, que garantiu o Brasil nas oitavas de final por antecipação.

Com muitos erros de finalização e defesa desorganizada, nem o técnico do Brasil, Morten Soubak, acreditava na virada depois do primeiro tempo. "Eu não esperava conseguir, nem elas. A palavra no vestiário foi que seria muito difícil, mas que iríamos tentar", revelou. Mérito para o treinador que, com uma mudança tática, fortaleceu o sistema defensivo e fez as anfitriãs voltarem com outra cara para a quadra.

No segundo tempo, as vice-campeãs mundiais não jogaram. A Seleção cresceu e, com muita garra, desestabilizou as adversárias. Quem brilhou, e muito, foi a goleira brasileira Chana. Em um momento crucial do jogo, quando o Brasil já havia diminuído a diferença para dois gols, a veterana emendou sequência de defesas espetaculares, de todos os jeitos possíveis, inclusive em um lance de sete metros a três minutos do fim. E também contou com a ajuda da trave.

Decisiva, a pivô Dani Piedade fez o gol de empate (21 a 21) e o da virada. A partir daí, a equipe ampliou a vantagem. A um minuto do apito final, Morten pediu tempo técnico, e Chana não conteve as lágrimas. Ela olhou para o placar como se não acreditasse no que estava vendo: 26 a 22 e a confirmação do triunfo.

"Gritei e vibrei muito a cada defesa. Preciso ser assim, vibrante. Esse foi o jogo mais importante para mim até hoje em um Campeonato Mundial. Foi maravilhoso ganhar de uma favorita como a França. Isso nos dá muita moral e mostra que queremos ir muito além do sétimo lugar conquistado em 2005 (na Rússia, melhor colocação do Brasil na competição)", destacou Chana. "Mas precisamos ser realistas. Não podemos errar como no primeiro tempo, ficando sete gols atrás. Só buscamos a diferença porque somos brasileiras e acreditamos no impossível", completou.

Morten elogiou sua equipe, mas aproveitou para alertar sobre os próximos confrontos. "Foram os melhores 30 minutos dessa Seleção sob o meu comando. Mas precisamos ter os pés no chão. Na quinta (8), temos a Romênia, terceira colocada no Europeu de 2010. Será outra pedreira. E na sexta (9), a Tunísia, que vem jogando muito bem e surpreendendo a todos."

Como não poderia ser diferente, Chana foi eleita a melhor jogadora. Já classificada para as oitavas de final, com três vitórias, a Seleção tem folga na tabela amanhã, como todo o Grupo C, e pega as romenas na quinta às 19h45. O dia, no Ibirapuera, terá também os confrontos entre Japão e Tunísia, às 15h, e França e Cuba, às 17h15.

Pelo Grupo A, em Santos, a Alemanha bateu a China por 23 a 22 (7 a 12 no primeiro tempo). No B, em Barueri, a Espanha bateu a Coreia Coreia do Sul por 29 a 26 (13 a 12). Já pelo Grupo D, em São Bernardo, Costa do Marfim derrotou a Argentina por 25 a 19 (14 a 8).

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mundial: Brasil derrota Japão e pega a França amanhã (6)


Torcida a favor fazendo "ola", gritando o tempo todo e, com uma grande bandeira estendida. Como contraponto, meia dúzia de torcedores japoneses. Esse foi o cenário da segunda vitória da Seleção Brasileira no Mundial Feminino de Handebol, hoje (5), contra o Japão, por 32 a 24 (16 a 12), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, sede do Grupo C. O próximo passo rumo às oitavas de final será a França, atual vice-campeã do torneio, amanhã (6), às 19h45. As duas equipes estão invictas e disputam a liderança do grupo.

Logo no início, o clima contagiou as jogadoras quando o público continuou a cantar o Hino Nacional mesmo quando o serviço de som parou de tocar. Embalado, o Brasil bloqueou a primeira jogada das adversárias com a pivô Dara e, no contra-ataque, a armadora-esquerda Deonise abriu o placar. A Seleção abriu vantagem e continuou com boa marcação, mas o Japão cresceu ao passar a explorar bem os dribles.

Na segunda etapa, as brasileiras repetiram alguns erros do primeiro tempo, como troca de passes precipitada. A boa atuação das goleiras foi um dos pontos positivos da partida: se no início Bárbara (Babi) brilhou, Chana também fez defesas difíceis. "Nós dependemos bastante da boa marcação, e as meninas foram muito bem. Fico feliz de ter conseguido ajudar a equipe a sair com a vitória", destacou Babi.

O treinador do Brasil, Morten Soubak, admitiu que é necessário corrigir alguns pontos para as próximas partidas. "Precisamos melhorar em muitos fundamentos, em especial nos passes. É fundamental trabalhar mais a bola e ter paciência para capricharmos nas finalizações."

Sobre a França, próximo adversário, Morten pediu atenção especial com a pivô Allison Pineau, camisa 7. "É uma das melhores equipes do mundo e pode complicar para o nosso lado. As francesas têm um físico excepcional e sabem usar isso muito bem. Mas a Pineau não se aproveita tanto disso. A especialidade dela é ser racional e enxergar muito bem as jogadas."

O técnico francês, Olivier Krumbholz, aponta equilíbrio no duelo contra o Brasil. "Assim como nós, as brasileiras formam uma equipe de muita qualidade. Não acredito que um dos dois esteja em vantagem. As chances são as mesmas, 50% para cada lado. Hoje (na vitória contra a Tunísia), demos 40% do que podemos. Amanhã, precisamos dar 80%", alertou.

Alexandra Nascimento, ponta-direita da Seleção, foi escolhida a melhor jogadora do confronto com as japonesas. Alê dividiu a artilharia da noite com Shiori Kamimachi, do Japão, com sete gols. Além de Brasil, Japão, Tunísia e França, o Grupo C do Mundial conta com Cuba e Romênia. Além de Brasil x França, a rodada de amanhã no Ibirapuera terá ainda Tunísia x Cuba, às 15h, e Romênia x Japão às 17h15.

BRASIL: Chana Masson (goleira), Barbara Arenhart (goleira), Dara (2), Alexandra Nascimento (7), Samira Rocha (2), Daniela Piedade (1), Fernanda Silva (2)., Ana Paula Rodrigues (5), Jéssica Quintino (1), Silvia Helena Pinheiro (3), Moniky Bancilon (0), Duda (6), Mayara Moura (1) e Deonise Cavaleiro (2). Treinador: Morten Soubak

JAPÃO: Kumi Mori (goleira), Hiromi Tashiro (goleira), Kaori Fujima (goleira), Shiori Kamimachi (7), Aide Uegaki (0), Shio Fuji (3), Yumiko Yamano (2), Karina Maki (0), Yuko Arihama (4); Mayuko Ishitate (2), Aiko Hayafune (2) e Shiori Nagata (4). Treinador: Kyungyoung Hwangv

Apesar da derrota, Costa do Marfim foi a surpresa


Três partidas fecharam a segunda rodada do Grupo D do Mundial Feminino de Handebol, nesta segunda-feira (5), em São Bernardo. Sem surpresa, as seleções da Dinamarca e Croácia confirmaram o amplo favoritismo e não tiveram grandes problemas para superar, com boa margem de gols, a Argentina e o Uruguai, pelos placares de 31 a 13 e 45 a 15, respectivamente.

A primeira disputa da rodada, porém, marcou a boa surpresa do dia: a Suécia enfrentou uma aguerrida e vibrante Costa do Marfim, que até os minutos finais brigou para não ser derrotada. O placar final, de 28 a 25, foi comemorado pelas africanas, que vibraram intensamente quando a atleta Bredou Paula Gondo foi apontada pela organização como a melhor da partida.

"Nossa defesa não foi bem no início no início da partida. Precisei corrigir o posicionamento para não sermos surpreendidos. Mas temos que destacar o grande jogo que as africanas fizeram", disse o técnico da Suécia, Per Johansson.

Já para o treinador da Dinamarca, Jan Pytlick, que aproveitou a fragilidade das oponentes para fazer modificações em sua equipe, o confronto contra as argentinas serviu para mostrar melhorias no setor defensivo. "Esperava mais dificuldade das adversárias. O que garantiu a vitória com boa margem de gols foi a velocidade das nossas atletas", disse o treinador da Dinamarca.

Na rodada final, o técnico croata, Vladimir Canjuga, também fez várias mudanças em sua equipe e gostou do resultado em quadra. "No primeiro tempo usei as principais jogadoras. No segundo, fiz vários testes para dar ritmo às reservas e poupar nossas principais atletas para a disputa contra a Dinamarca", disse Vladimir Canjuga.

Na terça-feira (6) acontece a terceira rodada do Grupo D, com os seguintes confrontos: Suécia x Uruguai (15h15), Dinamarca x Croácia (17h45) e Argentina x Costa do Marfim (20h).

França e Dinamarca vencem com facilidade no Mundial


Depois de Cuba x Romênia e Costa do Marfim x Suécia, foi a vez de Tunísia x França e Argentina e Dinamarca entrarem em quadra hoje (5), pela segunda rodada do Mundial Feminino de Handebol, que está sendo disputado em São Paulo e termina no dia 18. As quatro partidas reuniram equipes dos Grupos C e D. As chaves A e B ganharam folga na tabela, e voltam a jogar amanhã (6).

Tunísia x França

O Ginásio Ibirapuera, sede do Grupo C, recebeu o confronto entre Tunísia e França, sem grandes emoções. As francesas, vice-campeãs mundiais, venceram com relativa facilidade por 25 a 17 (12 a 9), mas não apresentaram o nível de handebol esperado. A França não organizou grandes ataques; no entanto, com defesa quase impecável conseguiu barrar as adversárias. O placar teria sido mais elástico, não fosse a goleira da Tunísia ter salvado algumas bolas.

As tunisianas chegaram a ficar apenas dois pontos no placar, mas a França disparou novamente. Na primeira rodada, a Tunísia perdeu para a Romênia por 28 a 30, e a França derrotou o Japão. "Não jogamos bem; não demos tudo o que podemos. Precisamos, sem dúvida, acertar alguns detalhes para amanhã, confronto mais forte que o de hoje", admitiu o técnico francês Olivier Krumbholz, referindo-se à partida contra o Brasil, às 19h45. Mais cedo, enfrentam-se Tunísia e Cuba às 15h e Romênia e Japão às 17h15.

Argentina x Dinamarca

A Dinamarca confirmou seu favoritismo e venceu a Argentina pela segunda rodada do Grupo D, com placar final de 31 a 13. Com amplo domínio, o técnico dinamarquês Jan Pytlick fez muitas mudanças em sua equipe, aproveitando para dar ritmo às jogadoras. "Nós tivemos uma melhora nesta partida na questão defensiva, principalmente no início do jogo", afirmou Pytlick, referindo-se à diferença de 13 pontos na primeira etapa (placar de 18 a 5).

"O que garantiu a nossa vitória foi a velocidade das nossas jogadoras", finalizou o técnico dinamarquês. A Dinamarca venceu na rodada inicial o Uruguai, também por um placar elástico (36 a 10). A Argentina acumula sua segunda derrota no torneio, já que no sábado foi superada pela Suécia por 37 a 11.

Dois jogos encerram o dia. Pelo Grupo C, no Ibirapuera, Japão x Brasil, às 19h45. Pelo Grupo D, no Ginásio Adib Moyses Dib, em São Bernardo, Uruguai x Croácia.

Rússia se prepara para jogo mais fácil do Grupo B


Única seleção invicta no Grupo B (dois jogos e duas vitórias, contra Coreia do Sul e Espanha) e uma das favoritas ao título, a Rússia volta a quadra do Ginásio José Corrêa, em Barueri, nesta terça-feira (6). A equipe europeia enfrenta às 15h45 a Austrália, que foi presa fácil para Cazaquistão e Holanda nas duas partidas que fez.

Para a pivô Liudmila Bodnieva, a confronto com as australianas será um ‘treino de luxo’. "Sabemos que temos o favoritismo e que o time da Austrália não é tão forte, então, jogaremos para testar algumas coisas no ataque. Será como um amistoso", afirmou a pivô de 33 anos, dúvida para a partida por causa de dores no joelho esquerdo.

Experiente e considerada uma das melhores atletas de handebol no mundo, ela acredita que há outras seleções, além da Rússia que podem vencer a competição, inclusive, o Brasil. "Há outras favoritas, como as seleções da Escandinávia (Noruega, Dinamarca e Suécia) e o Brasil. Não somos tão favoritos assim."

Às 18h, o Cazaquistão enfrenta a Holanda. Ambos os países precisam vencer para se aproximarem da líder Rússia - os dois times têm uma vitória e uma derrota. Ciente na necessidade de um bom resultado, o Cazaquistão preparou a defesa para as rivais.

"Vai ser um jogo difícil porque a Holanda é uma seleção muito rápida. Treinamos uma tática defensiva específica para isso", disse o assistente técnico Vadim Bykanov. "Se a defesa for bem e não perdermos gols, podemos sair com a vitória", completou.

Coreia do Sul e Espanha fazem o último jogo do dia às 20h15. Ambos os países têm uma vitória e uma derrota na competição.

Confira abaixo os confrontos desta terça-feira (6) no Ginásio José Corrêa, em Barueri:

15h45 - Rússia x Austrália
18h - Cazaquistão x Holanda
20h15 - Coreia do Sul x Espanha