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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Jordi Ribera volta ao comando da Seleção Masculina


O espanhol Jordi Ribera está de volta à Seleção Brasileira Masculina de Handebol. O técnico, que já esteve à frente da equipe, inclusive durante os Jogos Olímpicos de Pequim-2008, fechou contrato com o Brasil novamente, desta vez até 2016. A principal tarefa do treinador será preparar o grupo nos próximos quatro anos, de olho nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. No entanto, a primeira missão de Ribera quando chegar ao País, no próximo dia 1º, será treinar a Seleção para a disputa do Pan-Americano de Seleções, de 18 a 25 de junho, em Buenos Aires, na Argentina. Serão 16 convocados.
Durante sua passagem anterior pelo Brasil, Jordi fez um amplo trabalho que resultou em uma visível evolução da equipe. Além disso, implantou novas ideias na formação de jogadores e, também, entre técnicos e profissionais. Mais uma vez o treinador atuará nas categorias de base, visando à formação de novos atletas. Aliás, essa é uma das áreas que mais empolgam o europeu. "Gostaria de retomar esse trabalho da mesma maneira. Conseguimos muitos frutos, muitos nomes que, hoje, integram a Seleção."
A escolha pela volta de Jordi foi feita em meio a muitas possibilidades. Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Manoel Luiz Oliveira, com a saída do também espanhol Javier Garcia Cuesta, que estava à frente da Seleção Masculina, a entidade recebeu manifestações de interesse de treinadores do mundo todo, inclusive de países de tradição na modalidade. No entanto, a opção pelo retorno de Jordi levou em consideração o trabalho de qualidade que ele realizou em sua primeira estadia no Brasil. "Quando ele esteve aqui, fez um trabalho excepcional e extremamente competente. Pesou o fato de ele já ter um conhecimento amplo do handebol no País, além de sua capacidade incontestável como treinador", elogiou. "Estamos muito felizes por ele ter aceitado esse novo desafio", completou.
Depois que deixou o Brasil, Jordi esteve por quatro anos à frente de equipes espanholas que disputam os principais campeonatos do país e é, também, o responsável por um projeto da Federação Internacional de Handebol (IHF) em países como Guatemala e México, onde são expostas maneiras de fomentar o crescimento da modalidade, semelhante ao que já foi feito aqui. O europeu tem grandes expectativas para seu retorno à Seleção Brasileira. "É um projeto muito importante e um terreno que conheço muito bem. Apesar de estar fora há quatro anos, ainda há muitos atletas com quem eu já trabalhei anteriormente", lembrou Jordi.
Nesses quatro anos afastado, Jordi acompanhou pouco a trajetória do Brasil, mas lamenta a não classificação da equipe para as Olimpíadas de Londres-2012. "Infelizmente, a Seleção Masculina não conseguiu a vaga. Mas isso é algo que pode passar, levando-se em conta que os Jogos Pan-Americanos classificam apenas um. A Argentina (que venceu o Brasil no Pan de Guadalajara e se classificou para as Olimpíadas) também possui um time muito bom, que evoluiu recentemente. Qualquer um poderia ter vencido. O Pré-olímpico (este ano disputado em abril, na Suécia) também é bastante complicado, mas o mais importante é que o Brasil demonstrou estar em ótimo nível."